quarta-feira, 13 de setembro de 2017

LEMBRANÇAS

13 DE SETEMBRO...

CRONICAS DA NECA MACHADO

“13 DE SETEMBRO,
LEMBRANÇAS DA TIA IZABEL MACHADO...”
                               


BIOGRAFIA

Neca Machado (Ativista Cultural, altruísta que preserva os sabores e saberes da Amazônia, através dos Mitos e Lendas da Beira do Rio Amazonas no extremo norte do Brasil, é, Administradora Geral, Artista Plástica, Bacharel em Direito Ambiental, Especialista em Educação Profissional, Escritora de Mitos da Amazônia, fotografa com mais de 100 mil fotografias diversas por 11 Países (Europa, Oceania, América do Sul) 2016, classificada  em 2016  na obra brasileira “Cidades em tons de Cinza”, de novo em 2017, Concurso Urbs,  classificada com publicação de um poema na obra Nacional, “Sarau Brasil”, Novos Poetas de 2016, de novo em 2017. Pesquisadora da Cultura Tucuju, Contista, Cronista, Poetisa, Coautora em 10 obras lançadas em Portugal em 2016 e 2017, Autora independente da Obra Mitos e Lendas da Amazônia, Estórias da Beira do Rio Amazonas, publicada em 02 edições em Portugal em 2017, edição limitada, Coautora na obra lusa, lançada em Lisboa em 09.09.2017, A Vida em Poesia, Licenciada Plena em Pedagogia, Gastro-Foto-Jornalista, Blogueira com 25 blogs na web, 21 no Brasil e 04 em Portugal, Quituteira e designer em crochê.)












               Mamãe (IZABEL MACHADO) teve realmente grandes amores, e um deles, foi a gastronomia, que HERDEI dela a essência de descobrir SABORES.

Chegou ao Amapá vinda de Breves, de um lugar chamado Jacarezinho, no vizinho estado do Pará, nunca fui lá conhecer nossa origem, deveria.
 E trazia na bagagem, um filho e a Mãe, minha Avó Ana Leopoldina Machado, sempre achei que as duas tinham nomes de princesas, Leopoldina e Izabel. Mas o que realmente ela trouxe na essência, foi o verdadeiro amor da simplicidade em fazer das nossas frutas regionais, verdadeiros manjares.

E o 13 de setembro entrou em nossas vidas definitivamente.


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Território Federal do Amapá era o território federal equivalente ao atual estado do Amapá. Graças à brilhante defesa da diplomacia do Barão do Rio Branco, a Comissão de Arbitragem em Genebra, na Suíça, concedeu a posse do território disputado ao Brasil (1 de maio de 1900), incorporado ao Estado do Pará com o nome de Araguari.
Em plena Segunda Guerra Mundial, visando a fatores estratégicos e de desenvolvimento econômico, a região foi desmembrada do estado do Pará pelo Decreto-lei n° 5.812, de 13 de setembro de 1943, constituindo o Território Federal do Amapá.
A descoberta de ricas jazidas de manganês na Serra do Navio, em 1945, revolucionaram a economia local.
Com a promulgação da Constituição brasileira de 1988, a 5 de Outubro, o Amapá foi elevado à categoria de Estado.

No então Territorio do Amapá, o dia 13 de setembro, na nossa casa, era dia de “ganhar dinheiro”, não o dia da festa civica, onde os desfiles fariam a felicidade de estudantes com suas roupas preparadas para um momento singular.

Mamãe (IZABEL MACHADO) foi Mãe e Pai, nem tinha “estudos”, mas era uma Mulher encantadora e inteligente, sabia fazer contas nos dedos, era “economista” de mão cheia, fazia tabelas na cabeça, sabia o que gastava (despesas) e o lucro era dividido (receita) para que não faltasse nada na nossa mesa.
E na universidade quando estudei as tais “curvas de isoquantas”, detestei a economia, que ela tanto adorava, por isso criou sozinha seus 04 filhos, “sem pedir esmolas, ou se prostituir” como repetia na nossa cozinha.

Não gosto de revirar gavetas, gosto de subir ESCADAS...”




13 DE SETEMBRO

E o 13 de setembro era realmente um desfile, DESFILE de doces que ela fazia muito bem.

 No dia anterior trazia do Igarapé das Mulheres, um cacho de banana grande, que pelo mundo tem tantos nomes, na cabeça, era uma grande Mulher, tinha somente 1.55, 56, centímetros de pura coragem, tão pequenina, mas, tão forte, tão determinada, tão visionaria, e as bananas eram o que mais eu adorava, ela deixava que ficassem quase “pretas” me dizia, que o sabor era singular, sim, concordo, bananas maduras, são melhores para determinados manjares.
E na manhã seguinte seis horas da manhã ela começava a fritar bananas que depois eram embebidas em canela, e em cima jogada como por maldade, um pouquinho de manteiga. Hum!

Parece que sinto o sabor aqui, no outro lado do mundo, (Estou na Europa)2017.



E o 13 de setembro ficou para trás, como um abrir de velhas gavetas...


E não eram somente suas bananas fritas, tinham croquetes de pão, sim feitos com massa de pão, e picadinho com muito cheiro verde, tinha também, bolos caseiros feitos com muito amor, sem “frescuras”, verdadeiros bolos caseiros, sim, com muito sabor, tinha no carrinho de vendas da TIA IZABEL, sucos regionais, ela gostava de fazer suco de fruta, com abacaxi, suco de cupuaçu com pedaços, sim, pedaços de cupuaçu, tinha também, TACACÁ, sim, há que tacacá...

E com o passar dos anos, EU (Neca Machado) SUA SUCESSORA, sim não herdei o que deixou, SEGUI o que ela plantou. Aprimorei, pesquisei, investiguei pelo mundo, (mais de 11 Países) e modifiquei alguns sabores seus, mas a verdadeira essência de TIA IZABEL, ESTÁ NO MEU SANGUE.

“Talvez as MENINAS da minha vida, LAURA e LUNNA, minhas netas, sigam um dia, o que amei, e deixarei como herança, o meu AMOR PELOS SABORES.”




E o 13 de setembro era assim, uma festa de sabores, debaixo de uma Mangueira em frente ao Tribunal de Justiça, ao lado da Avenida FAB, onde o rufar de tambores, onde a Banda do Mestre Oscar, onde os Arcos de R.Peixe, o trabalho de Estevão, e J.Salles, nunca sairão da minha memória, e “lá no fundo da alma, ainda há um resto de perfume de seus quitutes”, lembrando de uma verdadeira MULHER DO AMAPÁ, que tanto me orgulha.



segunda-feira, 11 de setembro de 2017

ISIS BERLINCK

ISIS BERLINCK RENAULT

ISIS BERLINCK RENAULT




A ENCANTADORA ISIS BERLINCK RENAULT







A ENCANTADORA ISIS BERLINCK RENAULT


Por:
BIOGRAFIA

Neca Machado (Ativista Cultural, altruísta que preserva os sabores e saberes da Amazônia, através dos Mitos e Lendas da Beira do Rio Amazonas no extremo norte do Brasil, é, Administradora Geral, Artista Plástica, Bacharel em Direito Ambiental, Especialista em Educação Profissional, Escritora de Mitos da Amazônia, fotografa com mais de 100 mil fotografias diversas por 11 Países (Europa, Oceania, América do Sul) 2016, classificada  em 2016  na obra brasileira “Cidades em tons de Cinza”, de novo em 2017, Concurso Urbs,  classificada com publicação de um poema na obra Nacional, “Sarau Brasil”, Novos Poetas de 2016, de novo em 2017. Pesquisadora da Cultura Tucuju, Contista, Cronista, Poetisa, Coautora em 15 obras lançadas em Portugal em 2016 e 2017, Autora independente da Obra Mitos e Lendas da Amazônia, Estórias da Beira do Rio Amazonas, publicada em 02 edições em Portugal em 2017, edição limitada, Coautora na obra lusa, lançada em Lisboa em 09.09.2017, A Vida em Poesia, Licenciada Plena em Pedagogia, Gastro-Foto-Jornalista, Blogueira com 25 blogs na web, 21 no Brasil e 04 em Portugal, Quituteira e designer em crochê.)

      



          No 2º Festival de Poesia que aconteceu em Lisboa-Portugal no dia 09 de setembro do corrente ano, ELA (ISIS BERLINCK RENAULT) foi como o “vento e a tempestade” assolando com sua chegada.
Como a Deusa ISIS da mitologia egípcia, ISIS BERLINCK RENAULT,conserva o que a história e a filosofia lhe outorgam de as centralidades.
 E, EU (Neca Machado) uma simples CABOCA parida sob os ventos nortistas do Rio Amazonas, me curvei a sua soberania, sim, SOBERANA em sua essência, elegante, cortes, serena, plena de SOBERANIA, DESPROVIDA DE VAIDADES!
A escritora e artista plástica ISIS chegou como a verdadeira Mãe da poesiaque pulsava no palco do Centro Cultural de Belém- Lisboa-Portugal, em uma noite serena de setembro, na Sala Glicínia Quartin, onde, a capa do livro é de SUA AUTORIA como artista plástica renomada mundialmente, retratando “Os carreiros do Monte” em pinceladas embebidas de lirismo e cheias de emoção, da qual EU (Neca Machado) sou co autora na obra, e fui para o lançamento do estado do Amapá, rompendo barreiras e atravessando o Atlântico para desaguar minha poesia em Lisboa, mais uma vez, porque já sou co autora de 13 obras coletivas de antologias lusas e 02 individuais na Europa.
ISIS adentrou na companhia da irmã IRIS, e as duas, irradiaram a verdadeira“LUZ de seres especiais. ”


E a mim, ISIS é realmente ENCANTADORA.

Encanta como raios de Sol,
Encanta por trazer um cantar na alma,
Encanta pela serenidade que pulsa em seu ser
Encanta como a Deusa que navega nas entranhas da própria natureza
Encanta como os belos carreiros, nascidos de suas mãos,
ENCANTA!
Simplesmente ENCANTA!
Encanta sem musicalidade presente, mas
Encanta como música silente,
Encanta como parte do firmamento, onde sua história transcende.
Encanta como a verdadeira ISIS, filha do Deus da Terra.
Encanta, por ser na mitologia a Deusa da simplicidade.
Assim é ISIS.
ENCANTADORA!




*EU (Neca Machado-Amazonida com orgulho, apenas estou RETRIBUINDO o abraço que VOCE me deu, ao receber um exemplar de minha autoria de Mitos e Lendas da Amazônia, estórias recontadas da beira do Rio Amazonas por mim.)


Ísis (em grego antigoἾσις; original egípcio "Aset" ou "Iset") é uma deusa da mitologia egípcia, cuja adoração se estendeu por todas as partes do mundo greco-romano, e posteriormente, do mundo inteiro. É cultuada como modelo da mãe e da esposa ideais, protetora da natureza e da magia. É a amiga dos escravospescadoresartesãos, oprimidos, assim como a que escutava as preces dos opulentos, das donzelas, aristocratas e governantes. Ísis é a deusa da maternidade e da fertilidade.
Ísis também é conhecida como a deusa da simplicidade, protetora dos mortos e deusa das crianças de quem "todos os começos" surgiram, e é a senhora dos eventos mágicos e da natureza. Em mitos posteriores, os antigos egípcios acreditaram que as cheias anuais do rio Nilo ocorriam por causa das suas lágrimas de tristeza pela morte de seu marido, Osíris. Esse evento, da morte de Osíris e seu renascimento, foi revivido anualmente em rituais. Consequentemente, a adoração a Ísis estendeu-se a todas as partes do mundo greco-romano, perdurando até à supressão do paganismo na era cristã.