Este FOI um blog para VALORIZAR A MULHER DO AMAPÁ> as FOTOS DE MINHA PROPRIEDADE possuem direitos AUTORAIS.POR FAVOR NÃO REMOVAM PORQUE VÃO SER PROCESSADOS, eu conheço as minhas fotografias, para ADQUIRIR FOTOS > - CONTATO NECA - nmmac@live.com.NÃO HAVERÁ MAIS ATUALIZAÇÃO LOCAL AQUI. (NECA MACHADO ESTÁ APOSENTADA E MORA NA EUROPA) PAGUE 1 REAL PELA SUA CURIOSIDADE/ BANCO BRASIL - AG.2825-8 / C/C 29.598-1 / JUSTO
quarta-feira, 30 de dezembro de 2015
quinta-feira, 24 de dezembro de 2015
quarta-feira, 23 de dezembro de 2015
segunda-feira, 21 de dezembro de 2015
quinta-feira, 17 de dezembro de 2015
sexta-feira, 4 de dezembro de 2015
quinta-feira, 3 de dezembro de 2015
quarta-feira, 25 de novembro de 2015
sábado, 21 de novembro de 2015
quinta-feira, 19 de novembro de 2015
quarta-feira, 18 de novembro de 2015
terça-feira, 17 de novembro de 2015
sexta-feira, 13 de novembro de 2015
quarta-feira, 11 de novembro de 2015
domingo, 8 de novembro de 2015
sábado, 7 de novembro de 2015
sexta-feira, 6 de novembro de 2015
quarta-feira, 4 de novembro de 2015
TRISTE SINA
MACAPÁ, AMAPÁ, AMAZONIA....
Neca Machado
Ando por aí, não mais com pressa de chegar a
algum lugar, já vi e ouvi quase de um TUDO, e nem me surpreendo mais com NADA.
Passando pela Praça Veiga Cabral observei um grupo
de TURISTAS reclamando da velha Catedral de São José FECHADA.
E um deles ainda dizia angustiado “ olha só o que
fizeram com o Prédio da prelazia?
Resolvi entrar e fiquei Surpresa com a construção
de um VERDADEIRO centro de comercio
dentro das instalações da IGREJA, sim o local é terreno da Igreja, e me
perguntei > onde estão as instituições que defendem o PATRIMONIO HISTORICO E CULTURAL DO AMAPÁ?
Vou ter que
dar razão ao turista que reclamava da catedral fechada.
E aí lembrei da bela canção DO POETA EDMAR ROCHA
escrita de maneira a fazer um verdadeiro PROTESTO quando viu patrimônios
históricos do Pará desaparecerem.
É confirmação apesar de muitos Padres do Amapá
não concordarem com a venda de prédios e terrenos da Igreja.
E muitos fieis perguntam pra onde vai o dinheiro?
Não sei.
E muitos questionam, será que o PAPA sabe?
Também não sei, o Papa quer menos ostentação, mas
quer preservação do patrimônio institucional.
TALVEZ EU
ESCREVA UMA CARTA AO PAPA.
Com a febre da internet, talvez o Vaticano leia e
ainda vou mandar em italiano e espanhol.
E voltando a canção do poeta Edmar...
Por aqui caro Edmar, não é diferente.
Acabaram com patrimônio tucuju há muitos anos, o
amapaense por aqui é MINORIA, não tem mais verdadeiros PIONEIROS que morrem
todo dia e são esquecidos em uma Terra onde ajudaram a erguer o
desenvolvimento.
COITADO DO
BAIRRO DO LAGUINHO, um dos primeiros
a ser erguido com o suor dos afrodescendentes, muitos brigam por cultura, mas a
União dos Negros, sem luz, abandonada há anos, aparece somente no encontro dos
tambores que ressoam surdos com a tristeza.
Acabaram com o POÇO DO MATO que secou e virou um buraco no meio da rua, e EU dona
do MEMORIAL que leva o nome do
patrimônio cultural tive que escutar de um jornalista imbecil que apareceu de
paraquedas por aqui e já abriu no mundo porque deixou de ganhar uns trocados,
repetia em bom tom em uma radio > QUE
PORRA É ESSA NO MEIO DA RUA?
Era o POÇO
DO MATO.
LEVARAM OS
FAROIS DA FORTALEZA DE SÃO JOSÉ DE MACAPÁ.
São tantos problemas que uma crônica só não daria
para elenca-los.
Os Barcos do governo estão a deriva enferrujando
nas cabeceiras do rio.
O Minério jogado sem futuro contaminando
ribeirinhos.
O Igarapé das Mulheres talvez nem sirva para
albergue do Spielberg
A POROROCA
ACABOU.
Só tem hoje em filme de chinês belas lembranças.
E EU ainda
preocupada com o meu DIREITO AUTORAL,
depois da minha MORTE, em 70 anos TUDO que escrevi vai virar DOMINIO PUBLICO. PODE? E ai qualquer UM
que não fez sequer uma pesquisa como EU fiz vai poder usar do meu trabalho, mas
nas cinzas espalhadas ao vento, porque DESEJO
SER CREMADA, talvez minha imagem de descontentamento surja em uma nuvem
qualquer.
“QUEM QUISER VENHA VER...”
Mais só um de cada vez....
Nossa SINA não será RIMA.
E NOSSOS PATRIMONIOS VIRARÃO MEMORIA.
terça-feira, 3 de novembro de 2015
sábado, 31 de outubro de 2015
sexta-feira, 30 de outubro de 2015
quarta-feira, 28 de outubro de 2015
MORRE A PROFESSORA CONCEIÇÃO AMARAL + 28.10.2015
MORRE
A PROFESSORA CONCEIÇÃO AMARAL
+28.10.2015-PA
O Estado
do Amapá foi merecedor da dedicação ao Magistério de uma VERDADEIRA PIONEIRA DA EDUCAÇÃO.
PROFESSORA CONCEIÇÃO AMARAL
deixará uma lacuna na educação tucuju, parte com sua maneira SINGULAR DE SER,
ser humano dos mais afetuosos que convivi como sua colega de profissão.
Educação
por amor, é para POUCOS, ela sim será INSUBSTITUÍVEL nos gestos, nas ações, na singularidade de seu caráter e na singeleza de
suas virtudes altruístas.
Parte
no dia DO SERVIDOR PUBLICO, DIA
28.10.2015, serviu ao Estado do Amapá com AMOR, com afeto e com a
responsabilidade de um DEVER QUE ESCOLHEU.
Sua trajetória
no Amapá jamais será esquecida, seus gestos elegantes, suas palavras pensadas,
sua forma cativante de SER, única na singularidade e na simplicidade de UMA VERDADEIRA MULHER DO AMAPÁ.
Seu
tempo chegou de despedir se de quem amou verdadeiramente e foi amada.
“ONTEM,
recebi a visita de um Pássaro que veio se despedir, batia suas asas no vidro da
minha janela como a dizer um Poema de adeus, EU observo avisos singelos e
sinais, e hoje VOCE PARTIU. Voará em
outra dimensão espiritual, nos iluminará com sua LUZ e cada vez que a palavra
soar para orientarmos a Educação, lá estará teu sorriso.
OBRIGADA PELA TUA EXISTENCIA, OBRIGADA
PELOS TEUS EXEMPLOS A SEREM SEGUIDOS, OBRIGADA POR CONVIVER UM POUCO COM SUA
SABEDORIA.
terça-feira, 27 de outubro de 2015
MORRE A JORNALISTA HELONEIDA
Hoje nos despedimos da presença física da Heloneida. Ficam as lembranças e uma enorme saudade. Boa viagem, amiga. As portas da Casa do Senhor estao abertas para recebe-la, assim como abertos estão os braços do Pai Celestial que a abraçará com promessas de uma nova vida de Paz e de Luz
Janete, Ester, Euclides, Sizan, Regina, Socorro, Justo, Lúcia, Lenice, Leticia, enfim, todos nós que tivemos a alegria de conviver com você.
AVISOS > EU OBSERVO AVISOS
AVISO DE LUZ > Alguém vai desencarnar muito PRÓXIMO A MIM, Hoje 27.10.2015 abri a porta e entrou um Passarinho, esperou eu apanhar a câmera fotográfica, me deu muito trabalho para ir embora. A vida é assim cheia de aviso para quem ACREDITA.
segunda-feira, 26 de outubro de 2015
DESAFIOS DE UMA CIRURGIÃ PLASTICA NA AMAZÔNIA > DRA. ZENEIDE ALVES DE SOUZA
DESAFIOS
DE UMA CIRURGIÃ PLASTICA NA AMAZÔNIA
Dra.
Zeneide Alves de Souza
Recebi
da Dra. Zeneide Alves de Souza Cirurgiã Plástica que trabalhou no Amapá por
mais de cinco décadas uma Coletânea
desde sua infância até a Coordenação das Cínicas do Hospital de Emergência do
Amapá. Atualmente ela reside em Fortaleza-CE.
O LIVRO
desvenda os mistérios de sua profissão rebuscando fatos familiares desde sua
migração para o Amapá, nasceu no Acre e galgou uma trajetória de sucesso na
Medicina pela Amazônia e seu amor pelo Amapá onde chefiou o Pronto Socorro de
Macapá, atual Hospital de Emergência, Hospital Geral, atual Hospital Alberto
Lima, além de ser Secretária de Saúde do Estado o cargo de maior relevância para
um Médico porque é onde ele vai conhecer toda a deficiência da saúde da
população.
E conclui
de maneira corajosa ao expor sua doação em prol da VIDA onde foi contaminada
por Hepatite C FAZENDO CIRURGIAS EM HOSPITAIS SEM CONDIÇÕES, a luz de velas ou
de lanternas.
quinta-feira, 22 de outubro de 2015
POR ONDE ELA ANDA? ESSE ARTIGO MEXEU COMIGO
Neca Machado MARIA
OLHAR URBANO
S.O.S.MARIA
Debaixo de um tronco de arvore, cheio de formigas, no sol e na chuva ela fez sua morada.
No mês de comemoração ao centenário do Dia Internacional das Mulheres, ela repousa sobre sua dor, talvez, nem tenha dor, sorri seu riso disfarçado de alegria e envolta em abandono ela é mais uma MARIA, a fazer parte de nossa rotina, fica na frente da Biblioteca Publica Elcyr Lacerda no centro da cidade de Macapá, tendo a companhia de um saco, tornou-se a MULHER DO SACO.
Milhares de pedestres passam ao seu lado, e ela, virou mais uma MARIA comum, sem referencia, sem lar e sem vestuário. Quem vai ao centro nem se importa de saber se ela sofre se tem fome ou se tem família, ela é mais uma MARIA na estatística da violência urbana, não física, mas, MORAL.
Onde estão às políticas publicas para as MULHERES como a nossa MARIA, suja, abandonada e sem lar?
Onde está a referencia do Centro de referencia a Mulher que fica perto de onde nossa Maria escolheu para morar?
Ele se localiza na rua São José esquina com avenida FAB.
MARIA não é uma MULHER verbal, nem usa palavras para nos machucar, tem semblante de uma heroína, e olhos da cor de mar, mas, seu estado corta corações, ela escolheu um centro de lirismo, postou-se em frente a Biblioteca Publica de Macapá. Um centro de poesia e conhecimento, a vida de nossa MARIA também tem poemas de dor e abandono.
Onde está o Ministério Publico da cidadania?
Talvez para muitos nossa MARIA nem seja cidadã.
MARIA abandonada a própria sorte, na chuva e no vento, ao lado do Padroeiro São José, que nesses dias que antecedem sua comemoração, que ele possa olhar para ela e abençoá-la.
Onde estão as políticas publicas de apoio ao portador de transtorno mental?
Talvez se alguma autoridade resolvesse ter um filho aos 45 anos, e se ele nascesse com síndrome de Dawn, ele teria uma maior sensibilidade com a nossa MARIA.
Onde está a comissão dos Direitos Humanos da OAB? Este sim, seria um caso para a comissão se debruçar com mais critério e respeito.
E assim, no centenário de comemoração ao Dia Internacional da Mulher, a nossa MARIA continuará abandonada por outras tantas Marias, Joaquinas, Celias, Marilias e Ester...
postado por necamachado@hotmail.com às15:50
OLHAR URBANO
S.O.S.MARIA
Debaixo de um tronco de arvore, cheio de formigas, no sol e na chuva ela fez sua morada.
No mês de comemoração ao centenário do Dia Internacional das Mulheres, ela repousa sobre sua dor, talvez, nem tenha dor, sorri seu riso disfarçado de alegria e envolta em abandono ela é mais uma MARIA, a fazer parte de nossa rotina, fica na frente da Biblioteca Publica Elcyr Lacerda no centro da cidade de Macapá, tendo a companhia de um saco, tornou-se a MULHER DO SACO.
Milhares de pedestres passam ao seu lado, e ela, virou mais uma MARIA comum, sem referencia, sem lar e sem vestuário. Quem vai ao centro nem se importa de saber se ela sofre se tem fome ou se tem família, ela é mais uma MARIA na estatística da violência urbana, não física, mas, MORAL.
Onde estão às políticas publicas para as MULHERES como a nossa MARIA, suja, abandonada e sem lar?
Onde está a referencia do Centro de referencia a Mulher que fica perto de onde nossa Maria escolheu para morar?
Ele se localiza na rua São José esquina com avenida FAB.
MARIA não é uma MULHER verbal, nem usa palavras para nos machucar, tem semblante de uma heroína, e olhos da cor de mar, mas, seu estado corta corações, ela escolheu um centro de lirismo, postou-se em frente a Biblioteca Publica de Macapá. Um centro de poesia e conhecimento, a vida de nossa MARIA também tem poemas de dor e abandono.
Onde está o Ministério Publico da cidadania?
Talvez para muitos nossa MARIA nem seja cidadã.
MARIA abandonada a própria sorte, na chuva e no vento, ao lado do Padroeiro São José, que nesses dias que antecedem sua comemoração, que ele possa olhar para ela e abençoá-la.
Onde estão as políticas publicas de apoio ao portador de transtorno mental?
Talvez se alguma autoridade resolvesse ter um filho aos 45 anos, e se ele nascesse com síndrome de Dawn, ele teria uma maior sensibilidade com a nossa MARIA.
Onde está a comissão dos Direitos Humanos da OAB? Este sim, seria um caso para a comissão se debruçar com mais critério e respeito.
E assim, no centenário de comemoração ao Dia Internacional da Mulher, a nossa MARIA continuará abandonada por outras tantas Marias, Joaquinas, Celias, Marilias e Ester...
postado por necamachado@hotmail.com às15:50
quarta-feira, 21 de outubro de 2015
segunda-feira, 19 de outubro de 2015
domingo, 18 de outubro de 2015
sábado, 17 de outubro de 2015
quarta-feira, 14 de outubro de 2015
terça-feira, 13 de outubro de 2015
FALECEU UMA PIONEIRA DO AMAPÁ > SERVIDORA PUBLICA ZEFERINA
FALECEU UMA GRANDE PIONEIRA DO AMAPÁ > Policial Civil ZEFERINA.
sábado, 10 de outubro de 2015
terça-feira, 6 de outubro de 2015
sábado, 26 de setembro de 2015
sexta-feira, 25 de setembro de 2015
FALECEU ONTEM +ADVOGADA MARIA DO CÉU
FALECEU ONTEM + 24.09.2015
UMA
DAS MAIS EXPRESSIVAS MULHERES DO AMAPÁ
ADVOGADA
MARIA DO CÉU
Somente
hoje recebi a notícia de seu falecimento, é com imensa tristeza que tento
expressar minha saudade por aqui.
FUI
MESTRE DE CERIMONIAL de muitas de suas festas, ela foi uma das mais relevantes
Mulheres que soube SUPERAR todas as adversidades e galgar o conhecimento jurídico
e exercer a advocacia em sua plenitude. Foi PRESIDENTA da Associação dos
Portadores de Necessidades Especiais, e foi uma representante do Amapá em
carregar a tocha olímpica quando veio por aqui.
Filha
do Pioneiro DELEGADO TEOLBALDO foi uma verdadeira Mulher que honrou o Amapá,
jamais se abateu com o câncer, raspou os cabelos, mas o sereno sorriso nunca
desapareceu de seu rosto.
CECÉ
foi exemplo de determinação.
Agora
junta-se a parte de seus pais e irmãs falecidas, mas em terras tucujus e na Rua
São José no bairro Central de Macapá jamais será esquecida.
Acordava
com os acordes de Mestre Oscar
Amava as
bananas de Dona Izabel Machado
Tinha o
afeto de verdadeiros PIONEIROS que conviveram com ela, era vizinha de janela de
Dona Raimunda Reinaldo.
E quantas
vezes se debruçou sobre os livros para se tornar ADVOGADA.
CECÉ LEMBRAREI
DE SEU ETERNO SORRISO.
SOMOS
PARTE DO UNIVERSO E DEIXAMOS NOSSAS OBRAS POR AQUI.
VOCE É
PARTE DESTE TORRÃO.
OBRIGADA
PELA TUA PRESENÇA EM NOSSAS VIDAS.
quinta-feira, 24 de setembro de 2015
terça-feira, 22 de setembro de 2015
domingo, 20 de setembro de 2015
sexta-feira, 18 de setembro de 2015
sábado, 12 de setembro de 2015
terça-feira, 8 de setembro de 2015
terça-feira, 1 de setembro de 2015
sexta-feira, 28 de agosto de 2015
quinta-feira, 27 de agosto de 2015
domingo, 23 de agosto de 2015
sábado, 22 de agosto de 2015
22.08 > DIA DO FOLCLORE > EU SOU FOLCLORISTA COM ORGULHO
22.08
> Dia Mundial do Pensamento e DIA DO FOLCLORE
Por
> Neca Machado (Jornalista Colaboradora, Escritora,
Especialista em Educação e FOLCLORISTA)
Eu
sou uma FOLCLORISTA TUCUJU, escrevi dezenas de CONTOS sobre a Mitologia Tucuju
e continuo a VALORIZAR NOSSA
GASTRONOMIA.
“O Dia do Folclore é celebrado internacionalmente (incluindo no Brasil) no dia 22 de
agosto. Isso porque nessa mesma data, no ano de 1846, a palavra “folklore” (em
inglês) foi inventada. O autor do termo foi o arqueólogo inglês William John Thoms, que
fez a junção de “folk” (povo, popular) com “lore” (cultura, saber) para definir
os fenômenos culturais típicos das culturas populares tradicionais de cada
nação.
Sabemos que o folclore, ou
cultura popular, tem despertado grande interesse de pesquisadores de todo o
mundo desde o século XIX. É fundamental para um país conhecer as raízes de suas
tradições populares e cotejá-las com as de caráter erudito. Os grandes
folcloristas encarregam-se de registrar contos, lendas, anedotas, músicas,
danças, vestuários, comidas típicas e tudo o mais que define a cultura popular.”
CONTOS
DA NECA MACHADO
Publiquei centenas de
CONTOS que foram releituras de estórias contadas a mim, por verdadeiros
PIONEIROS DO AMAPÁ, que poderiam ser publicadas para que as futuras gerações
conhecessem a nossa VERDADEIRA ESTORIA, CONTOS E CAUSOS POPULARES, mas,
infelizmente só consegui com RECURSOS PROPRIOS publicar apenas um ENSAIO com 10
contos, ninguém da área da cultura amapaense teve interesse.
Dia de Monteiro
Lobato não precisamos ficar reproduzindo suas estórias infantis, AQUI NO AMAPÁ,
temos tantas histórias E ESTORIAS, belas, traduzindo a verdadeira CARA DA
CULTURA TUCUJU.
OS ENCANTOS DO POÇO DO MATO
A lata de manteiga bem ariada, é
instrumento de trabalho de Nega Piedade, rebolando as cadeiras ela desce
preguiçosa e com ares de princesa de ébano as ladeiras que circundam o entorno
do POÇO DO MATO, cantarola sem letra uma canção indecifrável aos ouvidos dos
mortais.
Ela retira com cuidado os cipós que
atrapalham seu caminho e segue sorrateira como uma cobra a dar o bote. No lado
esquerdo um pedaço de pano no ombro, puído pelo tempo e no braço direito a
famosa lata de manteiga que serviria para levar o liquido precioso para os
patrões degustarem após a ceia matinal e para ajudar nos afazeres domésticos.
Negra Piedade brilha na sua cor lustrada
pelos raios dourados do sol que banham aquela manhã, e ela num misto de magia
faz parte de uma aquarela. O POÇO DO MATO tornou-se inatingível, distante, e a
negra no viço da idade não percebe, o canto do pássaro é sua companhia, e a
caminhada é longa, ela levanta a blusa, mostra seus seios rijos ao sol e enxuga
o suor da testa.
Ao abrir os olhos o POÇO DO MATO surge
como por encanto a sua frente e suas águas jorram como faíscas prateadas
lavando o céu.
Piedade é só alegria, suas companheiras
não apareceram e ela agradece por não ter que dividir espaço com ninguém em
busca da água. A negra furtiva e exausta da caminhada observa se alguém se
aproxima, seu suor é forte nas entranhas, seu cabelo carapinha, e os calos nos
pés são esquecidos por um momento e ela se entrega aos sonhos, sentada ao redor
do POÇO DO MATO encantado, dos Campos do Laguinho.
O Moço branco de camisa engomada,
perfume francês estende-lhe suas mãos, e Piedade não recusa seu convite,
levanta assanhada, arruma os cabelos, ensaia seu sorriso mais branco, balança
as cadeiras, empina os seios num frenesi e exclama: sou toda sua Sinhô!
O moço ergue-a do solo, levita com ela
naquele cenário e Piedade emudece, os pássaros continuam a cantar, as arvores
deslizam suavemente ao balançar do vento e a brisa que sopra não a desperta de
seu sonho irreal.
O POÇO DO MATO é a única testemunha da
Negra Piedade e cúmplice em seu prazer carnal. As horas são intermináveis e
preocupam os seus patrões, seus conhecidos e os vizinhos da negra Piedade.
Escurece, a Rasga Mortalha solta seu
grito ensurdecedor, o céu tem muitas estrelas, o vento é frio e o Poço do Mato
assustador, negra Piedade não voltou, os moleques correm com lamparinas pelo
mato, cachorros servem de companhia a procura de negra Piedade, e nem
sinal dela. A noticia se espalhou, o seu sumiço é comentado em todas as
esquinas, e em todos os bairros, a população que mora na Favela e no Elesbão
ficam estarrecidos.
As lavadeiras e as carregadeiras de água
junto com as moças virgens são proibidas de irem ao Poço do Mato sozinhas.
Por que?
Negra Piedade foi ENCANTADA no Poço do
Mato dos Campos do Laguinho.
“Olha
sinhô,
Olha
sinhô
No
poço do Mato
Essa
Negra se encantou…”
ARCAISMOS DO LAGUINHO
Laguinho
é meu lugar…
Matéria
publicada no caderno de cultura do Jornal Diário do Amapá em: 25 de fevereiro
de 2003.
O Bairro do Laguinho é um recanto
primoroso do Amapá, possui figuras expressivas no âmbito cultural, folclóricas,
boemias, caricatas, anônimas, enfim…
O Laguinho se imortalizou por falar de
poesia, sem o compromisso formal da escrita. No Laguinho encontramos o negro
soberbo da sua cor, o poeta que cria trovas ao acaso, o boêmio que amanhece
fora de casa, e ainda na rua interpreta poemas criados na noite anterior
debruçado sobre uma cadeira de um bar qualquer.
Arcaísmos
do Laguinho é a rebusca por palavras em desuso, antigas, antiquadas… Falar de
umPitisqueiro que
guardava preciosidades em suas gavetas de puro mogno, e que o verniz não saiu
com o tempo, é salutar para a memória, abicorar passarinho
no Poço do Mato, sem ser incomodado por horas a fio, quieto, calado, feito uma
estatua, quase morto… Desmintir o pé
numa pelada nos campos do Kouro e levar para a famosa puxadeira Maria Cunha,
Sacaca, Crioulo Branco, ou outros famosos que davam jeito na rasgadura do pé
com a rapidez de um mágico.
Ataia,
ataia… Os caminhos sem demora para se chegar aos objetivos propostos, ir na retrete e
deixar a porta aberta era mania de todo mundo, só fechavam a porta quando
alguém aparecia de repente.
Alguém
estava Cuira para
saber das ultimas novidades que as fofocas espalhavam, tiriça curtida
depois de um bom gole de açaí amassado pelas mãos da Tia Geralda, a canela de
um moleque magro,intanguido, tuira de não tomar banho, ou quando tomava
era pela metade…
A cabeça de prego que trazia doenças e
ficava nas valas empossadas ao lado, era um perigo diziam as velhas amas.
Menino corre da frente dessa cintina, gritava a mãe de vez em quando, Eré,
Eré para mandar
embora os inconvenientes, rodilha quebra com facilidade, cuidado! Só como
paçoca feita em mufari(pilão). O Laguinho será sempre um lugar de saudade,
aconchego e muitos amigos…
UM
ROSTO
Conto
publicado no Jornal Diário do Amapá em, 23 de fevereiro de 2003.
O rosto que apareceu no espelho não era
verdadeiro!
A moradora do bairro do Igarapé das
Mulheres se espantou; tinham rugas que pareciam de verdade, o sorriso era
enigmático e traiçoeiro. A luz que pairava sobre o vulto sem forma no reflexo
do espelho era assustador.
A noticia correu como um campeonato de velocidade,
primeiro a benzedeira foi chamada, depois cobriu com um pano o local, passou
algo embebido em cachaça, fumou um cigarro barato, fez o sinal da cruz e a
coisa não sumiu.
A casa foi construída na beira do
Igarapé das Mulheres, seus pés permaneciam dentro das águas barrentas o ano
todo; às vezes a madeira de lei ficava totalmente encoberta, outras vezes
somente a metade, dizem as más línguas que foi a reza de um pescador
sentimental que agourou a velha casa, comprada com trocas de muitas viagens de
pescaria, alqueires de farinha, piracuí e algumas frutas que foram plantadas na
parte mais alta da propriedade, que serviu de moeda para adquirir tal
patrimônio.
A reza foi complementada com muita água
benta deixada de presente pelo velho pároco que estimava a família.
No espelho o visitante ao olhar a imagem
refletida, tinha a sensação de realmente se deparar com um ROSTO.
Se era uma imagem masculina, o padre que
também foi chamado, não soube explicar. O que realmente aconteceu foi algo
assustador; os antigos moradores sumiram de repente, como por encantamento de
mãe do mato, a policia ainda tentou investigar o sumiço, porém, nada foi
deixado como pista. Era um casal de velhos da Ilha do Marajó, não tinham
filhos, viviam somente da pescaria, e um dia a noticia chegou: os pobres velhos
sumiram, alguém achou que foi o Boto, outros que foram comidos por jacaré açu
que rondavam o local, e nada.
O que se comentava pelos cantos, era que
agora, com alguém morando na mesma casa, os antigos donos queriam voltar e assumir
seu lugar.
O
ROSTO no espelho ficou na lembrança de muitas pessoas, como Dona Maroca que só
de lembrar ainda sente calafrios na espinha e se benze, dizendo: Cruz, credo,
virgem Maria!
FUNDO
DE GAVETA
Publicado
em 21 de fevereiro de 2003 no Jornal Diário do Amapá.
Quando ela se deparou chegando aos
oitenta anos sentiu um leve frio na costela…
A negra dos Campos do Laguinho sentou na
varanda da casa rústica e resolveu revirar seu passado, era como se limpasse o
armário e olhasse profundamente para um fundo de gaveta…
Primeiro foram às mãos que envelheceram
sem o sentir do passar dos anos, tinham marcas profundas de uma jovialidade,
que a cor conservava, sem que o tempo demonstrasse sinal de sua presença.
Já
não podia tocar em algo que as dores de um reumatismo não surgisse de repente,
que a deixavamprostada por dias a fio na velha rede de
algodão.
Muitos sinais da passagem da juventude
desapareceram, sumiram como por encanto. A dor de cabeça era uma constante, e o
famoso banho de São João que conservava debaixo da cama, era sua salvação, o
banho era um segredo de família, conservado anos. Em dias de comemoração ao
famoso santo, as ervas aromáticas ficavam em infusão por três dias banhadas em
água de poço amazônida e retirados pela madrugada, tinha que ser antes do sol
raiar para fazer efeito segundo a velha senhora. Sua sabedoria popular
extrapolou os limites do Laguinho e as consultas em sua casa eram diárias.
Na gaveta o fundo amarelado guardava
alem das lembranças, muitas saudades. Recostou o ombro na cadeira de balanço,
tirou um fio de cabelo, e percebeu sua cor esbranquiçada que ficou em suas mãos,
neste momento, outra dor mais forte no peito. Eram as lembranças que aquela
gaveta lhe trazia, não lhe faziam bem nenhum.
Pensou no tempo em que o velho
murucizeiro conhecia suas lembranças, foram cúmplices durante muitas décadas,
ele era um confidente leal, em sua sombra a cumplicidade, seus frutos doces no
chão, somente uma desculpa para querer sua companhia. Agora as tardes não
possuíam mais o encanto de outrora, havia naquele momento um amargo sabor de
saudade.
A gaveta seria fechada de uma hora pra outra,
e com ela toda uma vida de glorias, vitórias, desamor, magoas, arrependimentos,
tristezas, sonhos… Tudo ficou no passado!
NO FUNDO DE UMA VELHA GAVETA!
A
BORBOLETA
Publicado
no Jornal Diário do Amapá em; 12 de fevereiro de 2003-cultura.
A BR 156 estava completamente nublada ao
entardecer, e ainda no vidro do carro embaçado pela chuva fina, o motorista
tentava não desviar da estrada, porém, os buracos em numero excessivo eram
grande obstáculo, ele ainda estava preocupado com o sono leve que se aproximava
deixando transparecer um ar de inquietação.
Neste momento um caminhão carregado de
eucaliptos que vinha em sentido contrario o fez redobrar a atenção para não
ocasionar um acidente grave.
O buraco no meio da estrada surgiu como
por encanto, ele sabia que não estava lá quando veio pela primeira vez, e o sol
ainda estava no alto norteando sua viagem. O barulho das rodas no asfalto fez
com que os ocupantes que estavam no banco de traz acordassem, e aos gritos
perguntavam: o que foi isso? E o coitado branco de medo não tinha uma
explicação.
A viagem com o primeiro susto seria o
começo de uma grande odisséia naquela noite. O carro equilibrava na estrada
como que conduzido por algo estranho e o motorista continuava com seu medo sem
demonstrar aos outros ocupantes.
O vento forte que bateu no vidro da
janela, fez com que uma claridade repentina despertasse o motorista que já se
acalmava do primeiro susto, e ele não sabe explicar como o fenômeno aconteceu:
primeiro foi uma rajada de vento acompanhado de uma luz muito forte, depois um
inseto que foi se transformando em algo maior e ele exclamou assustado aos
amigos que era uma Borboleta gigante.
No percurso com destino ao município
amapaense de Ferreira Gomes, uma Borboleta luminosa acompanhou a viagem sem se
deixar ficar para traz.
As vezes acompanhava do lado direito do
carro, e quando o motorista tentava firmar o olhar para reconhecer o inseto,
ela se esquivava e desaparecia, para logo em seguida surgir do nada no outro
lado.
A luz que a rodeava era uma luz
diferente que mudava de cor segundo o tal motorista que não conseguiu descrever
qual a sensação de visualizar algo sobrenatural. Também existiu o medo que foi
indescritível naquele momento de pavor.
E
a estória da tal Borboleta Gigante se espalhou pelos velhos motoristas da BR
156.
DESPEDIDA
Publicado
no Jornal Diário do Amapá em: 13 de fevereiro de 2003-cultura.
As
chuvas de março sempre foram inspirações para os mais sensíveis com o coração.
O frio une os amantes tornando-os mais
cúmplices e amigos, fortalecendo as relações recíprocas de afeto, e deixando
aflorar cada poeta escondido em um emaranhado de funções cotidianas, onde as
obrigações tornam-se prioridades, deixando de lado a parte emotiva do ser
humano.
A noite é um labirinto de desejos, que
atinge o clímax quando a chuva começa a dar seus primeiros sinais, deixando as
emoções nortearem os instintos, onde o entrelaçar de mãos, o sussurrar de sons
indecifráveis é um ritual continuo sem hora para acabar.
O casal de namorados fez sua primeira
jura de amor debaixo de uma das arvores centenárias da avenida Beira Rio, onde
o vento forte do Rio Amazonas serviu de testemunha, pássaros eram platéia, que
empolgados com o romance gorjeavam sem parar. Juras intermináveis, sensações
luxuriantes e inebriantes faziam parte do cenário, e a chuva era o complemento
final de uma cena de amor. Prometeram amar-se eternamente, até que a morte os
separasse, cascas de arvores frondosas foram arrancadas e marcaram através de
incrustações, como testemunho de um compromisso informal, sem a presença de um
contrato civil, a relação amorosa daqueles eternos amantes.
O rapaz ao se despedir da amada ainda
conservava no semblante o grau de felicidade que ela lhe proporcionou, e não
percebeu o automóvel que se aproximava com regular velocidade, que o apanhou na
lateral da calçada e ele foi atingido justamente na cabeça, tendo naquele
momento traumatismo craniano fatal.
A noticia chegou como um raio que
atingiu a moça em cheio, sem uma explicação que jamais será aceita. E ela com
as mãos na cabeça, aos gritos sem conseguir pronunciar as frases corretas,
tentava entender o por que? daquela DESPEDIDA.
Ele anteriormente desejava ser feliz e
prolongar aquela felicidade que foi interrompida sem explicação. Ficará somente
na entranha de uma arvore a lembrança de uma jura de amor.
Despedidas inexplicáveis acontecem todos
os dias, porém, jamais conseguiremos compreender!
COMIGO
NINGUÉM PODE…
Publicado
no caderno de cultura do Jornal Diário do Amapá em: 28 de novembro de 2002.
A planta altamente
venenosa é uma espécie de tajá brabo. Para os curandeiros que praticam a
pajelança ela possui poder miraculoso que combate o mau olhado.
O pé de comigo ninguém pode ficava atrás
da casa de um morador antigo do bairro do Laguinho. A matriarca tinha mania de
curar a arvore que, viçosa possuía as folhas mais bonitas da redondeza, sua cor
de um verde-oliva chamava a atenção de todos que a observavam com inveja,
segundo a proprietária.
Entremeadas entre o verde e o branco as
folhas reluziam seu brilho ao cair da tarde, sua forma como se fosse um coração
se debruçava ao vento demonstrando que possuía superioridade entre as outras
plantas do quintal.
Todos os dias o belo pé de Tajá recebia
bacias cheias de água curada como diziam os mais antigos.
Na mistura benta lá se iam: sal grosso,
alho batido no pilão de pau, folhas de mucuracaá, ramos de alecrim, pingos de
cachaça pura e virgem e lavagem de água de carne fresca. Quando recebia seu
banho o pé de comigo ninguém pode só faltava falar, suas folhas balançavam
soberbas, e o vento vinha com uma docilidade como se conversasse com a touceira
do Tajá venenoso.
Um dia a vizinha ouviu um assovio;
começou fino, depois cresceu, ecoou pelo quintal, penetrou na alma, e ela
procurou entre os pés de açaizeiro se havia alguém escondido lá, nada de
anormal foi avistado. Varias vezes ela escutou o mesmo som e começou a partir
daquele dia a prestar mais atenção de onde ele vinha.
Descobriu assustada que era do pé de
Comigo Ninguém pode.
O
BODE
Publicado
no Jornal Diário do Amapá em: 12 de agosto de 2002.
O Curiaú se orgulha de sua gente e de
suas lendas perpetuadas por pioneiros como seu Joaquim Tiburcio Ramos.
A lenda do BODE foi propagada por muitos
e muitos anos.
Contam os mais antigos que José Clarindo
depois de uma tarefa na roça dirigia-se para sua residência lá pelas seis horas
da tarde, e com a proximidade do entardecer, o medo tomava conta dos moradores,
que intimidados pelas conversas de conhecidos e contadores de causos de
aparecimentos de visagens, esperavam a presença do tal Bode Preto, que segundo
seu Joaquim possuía uma barba rente aos pés. Clarindo não se intimidou, disse
que ia de qualquer jeito, porém Tia Raimunda o aconselhou: “José não vai o Bode
pode te pegar”! Seu Joaquim disse que com o seu porrete de paxíuba , nem um
Bode o intimidaria, e reiterou: que “não ia crú” o porrete não o abandonaria.
Ele não se acorvadou, porem, a morrinha lhe pegou.
Dizem que no dia 26 de julho o Bode
realmente apareceu e a partir daí a lenda se espalhou e virou estrofe do
cancioneiro popular nas trovas de cantorias dos batuques regionais, e uma delas
diz assim:
“Na
cisma do Joaquim/ nas terras do Curiaú/ não falo com todo mundo/ lá apareceu um
Bode/ e tão dizendo que sou EU/”
Alguns mais afoitos propagavam um boato
que quando as pessoas mais antigas, próximas da morte, elas se encantavam e
viravam: Bode, Onças, Porcos, etc…
E assim a lenda do Bode Preto não
desapareceu, continua viva e na memória de muitos pioneiros afrodescendentes
como o seu Joaquim.
Seu
Joaquim Tiburcio Ramos já é falecido.
Assinar:
Postagens (Atom)